8 erros mais comuns de português: para não cometer mais!
Não passe mais vergonha na redação, no vestibular e na escola!
Sabe aquela frase clássica: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar?”. Pois é, ela está errada! O termo “o mesmo” não serve para substituir a palavra anterior, e, mesmo errada, a frase está em vários prédios por aí! #tenso
Bom, isso evidencia o quanto ainda precisamos aprender sobre a nossa própria língua. Até os executivos já consolidados na carreira estão sujeitos a soltar algumas pérolas…#QuemNunca
Por isso, nós criamos este post com dicas espertas de português – para mandar bem na prova, na Redação, no vestibular, no ENEM e na vida. Porque, vamos combinar, os erros gramaticais e ortográficos podem afetar você em todas as matérias, não só na redação, certo? A boa interpretação de texto, a compreensão das palavras e a utilização da gramática correta são alguns dos fatores essenciais para tirar 10 em qualquer prova
Vem ficar craque e fuja dos erros mais comuns:
1. Mas o que? O que mais?
Esse é um dos erros mais comuns nas redações, mas é fácil de evitar esse deslize. Lembre-se sempre: a palavra “mas” significa oposição e a palavra “mais” significa adição e intensidade.
Ou seja, se você diz: “Meus pais querem que eu mude de escola, mas eu não.” configura-se como oposição. E quando diz: “Ela é a mais bonita da escola.” está dando força para a palavra bonita, intensificando-a.
2. O uso da crase
A crase é a combinação da preposição “a” com o artigo feminino “a”, ou seja, quando falamos que vamos à Bahia, utilizamos crase porque seria como dizer “vamos a+a Bahia” (sendo o primeiro com sentido de “para”). A confusão que ocorre com esse acento é grande pois o seu uso leva algumas regras. A boa notícia é que também há algumas maneiras de confirmar o uso da crase. Veja só:
- Antes de uma palavra feminina: substitua por uma palavra masculina e veja se você usaria “ao” (preposição “a” + artigo “o”) ou apenas “o” (artigo).
Ou seja, para saber se a frase “Os alunos se dirigiram à professora para pedir revisão de nota” tem crase, é só substituir professora por professor. Você falaria “se dirigindo ao professor” e não “se dirigiram o professor”, certo? Ou seja, no feminino, também tem crase!
- Para complementar um nome geográfico: se o local pode ser usado com a expressão “voltar da”, tem crase! Se for usado com “voltar de”, não tem crase.
Exemplo: “Faremos uma visita à Bahia” tem crase, pois seria “voltar da Bahia”. Já “Faremos uma visita a São Paulo” não tem crase, pois seria “estamos voltando de São Paulo” invés de “da São Paulo”
- Sempre que o verbo estiver se referindo aos pronomes demonstrativos “aquele(s), aquela(s) ou aquilo”, use crase! Por exemplo:
“Mostrei àquele menino como os americanos jogam bola.”
“Falei àquela amiga o nosso segredo.“
3. A bendita vírgula
Sabemos que uma vírgula pode mudar o sentido de uma frase, certo? Mas, a vírgula é obrigatória em poucas situações. “Uma dica é lembrar-se dessas situações obrigatórias e, se achar que a vírgula não se encaixa em nenhuma das situações, é melhor não utilizar a vírgula“. Confira os casos mais clássicos:
– quando existe um vocativo (“pessoal, vocês vão hoje?”; “E você, Lu?”)
– aposto explicativo (“Eu e você, que somos melhores amigos, não podemos brigar”)
– expressões do tipo “ou seja” e “ou melhor” (“Eu fui bem no simulado, ou seja, tenho grandes chances de passar”)
…
Lembre-se também dos casos em que ela NÃO PODE existir:
- vírgula entre o sujeito e predicado, jamais!
Na frase “Nunca imaginei que ele, pudesse passar no ENEM” não pode haver vírgula
4. Onde x Aonde
Lembre-se disso: o “onde” está parado, e o “aonde” dá a ideia de destino e de movimento. Na frase “Aonde você vai?”, o verbo ir está em movimento e exige a preposição “a”. Já o “onde” é utilizado em situações mais passivas, como: “Onde você mora?”. Fácil, não?
5. Verbos Haver e Fazer
O verbo “haver” no sentido de existir não tem plural! Por isso, lembre-se que quando uma fofoca for espalhada por aí, não “houveram” rumores e sim “houve rumores”. O mesmo acontece com o verbo fazer no sentido de tempo passado, pois não “fazem” anos que você não vê aquele amigo e, sim, “faz” anos que não o vê.
6. Para eu ou para mim?
Até parece natural, mas a frase “não existe mais nada entre eu e ele” está errada. Neste caso, o pronome não é um sujeito e sim um complemento, portanto, o correto é “entre mim e ele”.
Já quando o pronome se transforma em sujeito, o “eu” é exigido, como em: “Deixe a louça para eu lavar”.
7. Onde ou em que?
Guarde essa: onde dá ideia de espaço físico! É comum ouvirmos “Faremos uma reunião onde dividiremos as tarefas”. A reunião configura uma situação e não um lugar, por isso o onde deve ser dispensado. Prefira “a reunião em que” ou “na qual”.
O “onde” só serve para casos explícitos de espaço físico, ou seja: “A reunião será na minha casa, onde costumamos nos encontrar.”
8. Há quanto tempo mesmo?
O verbo haver é utilizado também para indicar tempo passado, por isso, nada de “estou esperando a 20 minutos”, o correto é “há vinte minutos”, no sentido de “faz vinte minutos”.
E aí…. já cometeu algum desses erros? Guardou as dicas de como evitá-los?
O segredo para o sucesso é praticar e ler, ler e praticar, praticar e ler, ler e praticar… Sem parar! E agora #partiu brilhar no ENEM e fazer aquela redação impecável!
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Rever a gramática é muito importante quando temos dúvidas.