Games que merecem reconhecimento
Já imaginou como seria legal aprender utilizando games? Pois essa já é uma realidade e muitos alunos já fazem parte dessa transformação! Além de estimular a criatividade para a resolução de problemas, une os colegas e amigos. Por meio de um trabalho em equipe, desenvolvem diversas habilidades e a experiência de inovação tecnológica.
Você já ouviu falar do Hackathon? Então, é uma maratona para criação de softwares que visa a resolução de algum determinado problema. Ou ainda começar a esboçar projetos de melhorias em algum processo, de tal forma que permite a interação e troca de ideias entre os participantes. O evento pode ocorrer de forma presencial ou remota, através de alguma plataforma, chats ou videochamadas. Os hackathons podem durar em média dias ou até 1 semana.
Confira os aprendizados e os benefícios dessa divertida jornada gamificada! O Colégio Mater Dei, em São Paulo-SP, reuniu mais de 120 alunos de 10 a 16 anos, para participar de uma maratona que durou 72h. Os alunos foram divididos em duas categorias: uma envolvendo os 6°, 7° e 8° anos e outra reunindo o 9° ano, 1ª e 2ª série do Ensino Médio.
A Mind Lab reconhece jogos criados por alunos!
Com o objetivo de desenvolver projetos de alfabetização e cooperação social por meio do desenvolvimento de jogos utilizando a plataforma Scratch. Durante o Hackathon realizado pelo Colégio Mater Dei, organizado pela Foreducation EdTech e apoio da Mind Lab, os alunos experimentaram formas de enfrentar diversos desafios, utilizando técnicas como a entrevista, observação e estimulando a cultura e até a valorização do erro como parte de aprendizagem.

O Bombathon, grupo vencedor na categoria 6° ao 8° ano, formado pelas estudantes Carolina Cafaro, Isabella Milan, Hannah Dib e Maria Clara Machado, entrevistaram cerca de 25 pessoas e criaram o jogo com a temática “como ter mais cooperação em meio à pandemia do Coronavírus?”. De tal forma que estimularam ações colaborativas, ao longo de fases, capaz de incentivar o isolamento social para reduzir a propagação do vírus, amparar famílias carentes – com mantimentos básicos, facilitar o pequeno comércio local e até promover a vacinação. Clique aqui para ver as instruções e notas do projeto!

Em seguida, outro destaque do Hackathon foi para o Tech Ninja, grupo vencedor na categoria 9º ano, 1ª e 2ª série do Ensino Médio, formado pelos estudantes Luana Gondim, Giovanna Stringelli, Arthur Fulcher e Eduardo Schneider. Entrevistaram diversos especialistas da educação. Além disso, concluíram que alunos entre 5 e 7 anos de idade, que ainda estão no processo de alfabetização, possuem dificuldades para se concentrar, memorizar e se familiarizar com as letras do alfabeto nas plataformas digitais. Assim, a interação com outras crianças, músicas e animais, costumam prender mais a sua atenção. Dessa forma, o grupo desenvolveu um jogo em que as narrativas e histórias são contadas por personagens. Utilizando o Gato, por exemplo, incentivando ainda mais as crianças a focar e por fim, exercitar o que foi aprendido. Clique aqui para ver as instruções e notas do projeto!
Gostou?
Trabalhos como esses, mostram incríveis histórias, aprendizados e muitas superações. Principalmente para esses alunos, a vitória possui um significado ainda maior. Porque são conquistas que nos inspiram. Enquanto mostra como os games podem sim ensinar e engajar as pessoas, contribuindo até para um mundo melhor, com mais igualdade e inclusão. Parabéns a todos os envolvidos!
Você já participou de algum Hackathon? Que tal compartilhar conosco o seu projeto, enviando para o nosso perfil no Instagram @mindzup!